terça-feira, 25 de outubro de 2011

depois do fogo de palha tem gente que faz fogueira

Já que estava falando de começo, vou falar onde tudo isso começou. Isso de quadrante. Um dia assisti um vídeo no Youtube e achei incrível. Queria ser daquele jeito, carregar aquela magia.


Foi há uns 4 ou 5 anos atrás. Mostrei pra Maíra e pronto, bastava uma fagulha. E muito trabalho. Escrevemos projeto, construímos o quadrante e encontramos o Fê e o Duma, que apadrinharam a idéia. Não demorou muito lá estávamos - dormindo no trailer estacionado no galpão do La Mínima em Cotia e treinando no quintal do Fê. Foi lá que entendemos o caminho que tínhamos escolhido. E voltamos de novo. Meu joelho doía o dia inteiro, fiquei pela primeira vez longe da minha filha, passamos 3 meses longe de casa e o ombro da Maíra reclama até hoje.

Conhecemos as Polindes ano passado. Já calejada, olhei pra elas com mais admiração. Elas realmente carregam mágica, agora tenho certeza.  

E cá estou, arrumando as malas para mais uma temporada de treino com elas - um retorno ao começo. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

do começo

Resolvi inaugurar esse espaço. Vendo ele assim vazio parece até que nada está se passando. Lêdo engano virtual. É que o vazio é sempre angustiante. Quem teve essa idéia mesmo? Ah, no início parecia (mesmo que ninguém acreditasse) que era simples, para depois atravessar um mar de possibilidades e impossibilidades. Mas antes das discussões estéticas e práticas tem o começo. O começo é essa força brusca que faz as coisas acontecerem e, mesmo que disfarçado, não é modesto e é sempre precoce. Eu, ariana que não caibo em mim, me identifico bastante com essa força desastrada, descabida e desproporcional. O empurrão.


E tem o medo. O medo que (ainda bem!) é do tamanho da coragem. Já dizia o palhaço.