Nesse caso, falamos de
apropriação. Apropriação de um corpo estranho. Quase como um implante. Implante
de repertório. No início ficamos em observação: pode haver uma reação negativa ou uma rejeição. Depois pode ficar
meio artificial – um corpo descolado do meu, uma forma anexa, adjacente. Se
tudo der certo, posso chegar a incorporar e me apropriar desse corpo estranho,
até que ele vire eu. Passo a me reconhecer nele, não estranhar. Sinto-o
familiar. Um processo de transformação corporal.
Esse é o espaço para que possamos registrar nossas impressões pessoais sobre o processo de criação do espetáculo. Primeiro o tema depois o blog ou primeiro o blog para registrar o surgimento de tema? Optamos pela segunda opção, pensando na riqueza dessa fase de inspiração e de busca de referências. Claro, nosso objetivo artístico principal não é o blog mas unir a comunicação e a criação artística foi bem tentador.
Não to conseguindo respirar... Será que é um sinal de rejeição ou será um sinal de incorporação?
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