domingo, 20 de novembro de 2011

Não é a primeira vez que escrevo aqui.
No início é sempre tudo estranho. Tem os medos, os desejos e as expectativas. Fica um barulho ensurdecedor aí a gente fala um monte pra tentar esvaziar e nada acontece só a mente que fica mais agitada. Respira fundo e solta os medos, desapega dos desejos, joga fora as expectativas, deixa a criatividade florescer. Pulsar mais do que pensar. Reverter o tempo e mover. O corpo se expressa melhor se tiver livre das tensões, da vergonha, da obrigação de ser diferente, de ser bom.
Pensei em escrever com reticências acho que seria mais autêntico... já que sofro tanto com letra maiúscula e pontos finais... onde começam as frases, de onde elas vêm... é um repertório... elas são sempre as mesmas, ordenadas de forma diferente... elaborar frase no papel, na tela, no tecido, no chão... depois tem que corrigir, limpar os movimentos... tá cheio de erros, não tem nem ponto... como as pessoas vão entender o que a gente tá querendo dizer, podem interpretar do jeito que quiserem... nós vamos falando do que é nosso e do que é dos outros... se me toca é eu? livre utilização das frases alheias, aonde eu entro nisso tudo... na ordem, na composição... ai, tenho que criar um composição, cadê meu repertório? onde é o limite entre o meu e o seu, entre eu e o outro?

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