Depois de uma semana apaixonada
em São Paulo, emendamos com a primeira conversa de largada para a montagem do
espetáculo.
E, junto com a Raquel, de avião,
veio uma proposta. A partir de agora temos de onde partir. A proposta é
contemporânea e daí ficamos localizando qual contemporâneo nos interessa. Se
vamos falar de nós mesmas, se vamos falar do que somos, do que fazemos e do que
nos move. Se vamos ter essa liberdade e se vamos construir o nosso caminho no
presente, na sinceridade, no aqui-agora. Se vamos resgatar nossas memórias, o que
nos provocou, o que nos apaixonou, o que nos tocou, o que nos fez, o que nos
uniu. Sem contemporâneo-forma. Sem fórmula. Do nosso tamanho. O que nos cabe?
Ainda me estranha um pouco falar
dos outros. Me apropriar. Apesar de sempre utilizar referencias, inspirações –
até que ponto isso pode ser interessante para quem está fora desse universo?
O que mais me cativa é a opção
pela simplicidade. Pela poesia da falta de pretensão. Pela busca de uma
construção verdadeira, minha.
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