domingo, 6 de novembro de 2011


Depois de uma semana apaixonada em São Paulo, emendamos com a primeira conversa de largada para a montagem do espetáculo.

E, junto com a Raquel, de avião, veio uma proposta. A partir de agora temos de onde partir. A proposta é contemporânea e daí ficamos localizando qual contemporâneo nos interessa. Se vamos falar de nós mesmas, se vamos falar do que somos, do que fazemos e do que nos move. Se vamos ter essa liberdade e se vamos construir o nosso caminho no presente, na sinceridade, no aqui-agora. Se vamos resgatar nossas memórias, o que nos provocou, o que nos apaixonou, o que nos tocou, o que nos fez, o que nos uniu. Sem contemporâneo-forma. Sem fórmula. Do nosso tamanho. O que nos cabe?

Ainda me estranha um pouco falar dos outros. Me apropriar. Apesar de sempre utilizar referencias, inspirações – até que ponto isso pode ser interessante para quem está fora desse universo?

O que mais me cativa é a opção pela simplicidade. Pela poesia da falta de pretensão. Pela busca de uma construção verdadeira, minha. 

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